Perguntas e Respostas

Assuntos Gerais

Perguntas elaboradas pelos participantes do grupo Telegram @estudo_le_febtv, referente à série apresentada por Carlos Campetti e Chirstiane Drux “Estudando O Livro dos Espíritos”, canal da FEBtv no YouTube, e respondidas por uma equipe de estudiosos do tema.

Perdoar deve ser um exercício permanente e um esforço constante da criatura humana, contudo, não significa esquecer o que ocorreu. A memória registra
todos os fatos que ferem a alma ainda imperfeita. Perdoar não é esquecer a ofensa, mas sim, livrar-se da mágoa gerada por esta. Na oração universal que Jesus nos ensinou, Ele foi categórico: “[…] perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos ofendeu”. É uma afirmativa muito séria para ser dirigida a Deus pelo crente, se na verdade a mágoa persiste e Deus sabe disso. Melhor será dizer “nos ensina, Senhor, a perdoar aos que nos ofenderam”. É por isso que nem todos os dias ou todas as horas estamos aptos a orar o Pai Nosso na íntegra, com sentimento sincero e em seu verdadeiro sentido e significado. A carta de Paulo aos Colossenses 3:13 também faz a mesma recomendação exarada em o Pai Nosso.
Quando Jesus recomendou a Pedro perdoar não apenas sete vezes, mas setenta vezes sete, nos ensinava quão grande é o valor do perdão. Importa que não desejemos mal ao ofensor, que oremos por ele e que o ajudemos quando for o caso, e isso é perdoar. (Mateus 18:21-22 e Marcos 11:25-26, Lucas 17: 3-4).
Quando Ele nos advertiu para amarmos os nossos inimigos e fazermos o bem aqueles que nos odeiam, nos deu prova disso em toda a sua trajetória na Terra. Sobre o amor aos inimigos, nos esclarecem os benfeitores que Ele não espera ainda que amemos os inimigos como aos amigos, mas que não desenvolvamos por aqueles, nenhum sentimento de vingança.
A ausência do perdão deixa marcas sombrias em nosso íntimo, e se não extintas enquanto estivermos encarnados, poderão resultar em doenças emocionais e físicas ou mais tarde em obsessões futuras. (Mateus 5: 25-26).
O ofensor contumaz está doente e doentes precisam de remédio? Não foi isso que Jesus nos ensinou? Eu não vim para os sãos, mas para os doentes. (Marcos 2:17).

A revista Reformador de 2014, (souleitorespirita.com.br/reformador/noticias/as-sete-esferas-da-terra/), traz o artigo ‘as sete esferas da Terra, do próprio autor da citada obra e convém ser visitada. Nela, a referência é o Planeta Terra tal qual se compõe a narrativa do livro com algumas revisões. A literatura acerca do modus vivendi de outros planetas ainda é restrita, mas convém consultar as informações da obra psicografada por Chico Xavier: Cartas de uma
morta, ditada por sua mãe Maria João de Deus (Espírito), em que apresenta alguns detalhes da vida em outros planetas do Sistema Solar, Saturno e Marte, mas não se percebe informações sobre dimensões. Do mesmo modo, Crônicas de além- túmulo, pelo Espírito Humberto de Campos, mas não vimos referências ao aspecto citado na pergunta. O livro A caminho da luz, de Emmanuel, que revela como extraterrestres, oriundos de diferentes mundos da Constelação do Cocheiro, chegaram à Terra e se miscigenaram com os habitantes do planeta, impulsionando sua evolução também não encontramos menção a esse detalhe. Kardec, em A revista espírita de Março de 1868, faz perguntas ao Espírito de Bernard Palissy, através da mediunidade de Victorien
Sardou, sobre a vida em Júpiter, composição física do planeta, dos habitantes, dos animais, estado moral, entre outros. Os textos do estudo completo estão no primeiro volume da Revista espírita (ano I, 1858, FEB) disponível para download gratuito no site da FEB. O conteúdo pode ser encontrado nas edições dos meses de março, abril e agosto desse primeiro volume. Março: – Pluralidade dos mundos (p. 109); – Júpiter e alguns outros mundos (p. 112). Abril:- Descrição de Júpiter (p. 171); Agosto: – Habitações do planeta Júpiter (p. 347). Neste item há revelações sobre a estrutura das cidades de
Júpiter denominadas de cidades baixas e cidades inteligentes, e é o que mais se aproxima de sua pergunta sobre dimensões.

Na Doutrina Espírita denomina-se como Espírito ao ser imortal inteligente e com consciência de sua individualidade, ou seja, o Espírito humano. Para os outros seres vivos denomina-se princípio espiritual. Por força de expressão podemos figuradamente chamar de Alma da Terra, alma do violino, etc, para representar a essência das coisas que queremos destacar.

Tudo que tem vida certamente tem princípio espiritual. Na Doutrina Espírita chamamos alma ao Espírito humano reencarnado no corpo físico. Muitas vezes por força de expressão chamamos a “alma dos animais”, mas é mais preciso chamar de princípio espiritual já individualizado

A resposta para essa pergunta pode ser encontrada em O Livro dos Espíritos, Parte primeira, capítulo III, Questões 55 a 58. Bem como em O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo III, “Há muitas moradas na casa e meu Pai”, que aborda as diferentes categorias de mundos habitados.

Os Espíritos informam que Jesus é nosso guia e modelo, conforme a questão 625, de O Livro dos Espíritos. A obra A Caminho da Luz, do Espírito Emmanuel, psicografada por Chico Xavier esclarece quem é e qual o papel de Jesus em relação à Terra e seus habitantes.

A pandemia, como todo flagelo coletivo, tem a ver com o progresso da humanidade e do planeta Terra. Examine o que nos ensinam os Espíritos em O Livro dos Espíritos sobre as diferentes categorias de mundos habitados, na Parte primeira, capítulo III, questões 55 a 58; e, na Parte Terceira, capítulo VI, ‘flagelos destruidores’, questões 737 a 741. Também em O Evangelho segundo o Espiritismo, capítulo III, “Há muitas moradas na casa e meu Pai”, que aborda as diferentes categorias de mundos habitados. E pode aprofundar nas obras do Espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografadas por Divaldo Pereira Franco: ‘Amanhecer de uma nova era’, ‘Transição planetária’, e ‘No rumo ao mundo de regeneração’.

Ao final de prolegômenos encontramos a apresentação/assinatura de parte da plêiade de Espíritos que auxiliaram na Codificação. Nesta parte, provavelmente, os que respondem pela magnanimidade da primeira Obra. Todos os biografados que em vida primaram pelo zelo com a formação do homem de bem, o homem integral. Nas demais Obras da Codificação vamos nos deparar com a assinatura de várias personalidades. Confira também as mensagens espirituais ao longo do Pentateuco e Revista Espírita, assinadas por personalidades comuns e de expressão dentro da história.