O tempo gasto para conscientizarmos que já somos Espíritos livre do corpo físico depende da evolução de cada Espírito. Pode variar de minutos a séculos.
Perguntas elaboradas pelos participantes do grupo Telegram @estudo_le_febtv, referente à série apresentada por Carlos Campetti e Chirstiane Drux “Estudando O Livro dos Espíritos”, canal da FEBtv no YouTube, e respondidas por uma equipe de estudiosos do tema.
O tempo gasto para conscientizarmos que já somos Espíritos livre do corpo físico depende da evolução de cada Espírito. Pode variar de minutos a séculos.
Nós não colaboramos com Deus na criação de Espíritos. Só Deus cria. Nós podemos colaborar com a reencarnação dos Espíritos nos propondo à vida familiar e tendo filhos e ajudar através da paternidade bem exercida com a evolução de Espíritos como nós. Mas ainda uma vez mais, só Deus tem o poder de criar.
Todos os Homens e mulheres quando desencarnam recebem ajuda espiritual da misericórdia Divina, mas nem sempre nos damos conta disto devido ainda ao nosso apego a vida material. Por causa desta dificuldade nossa os espíritos familiares e amigos nos ajudam, mas nem sempre se revelam a nós evitando
dissabores a nós mesmos no mundo espiritual. Quando temos conhecimentos espirituais e desencarnamos com a consciência tranquila temos mais lucidez e aí sim nos comunicamos com familiares e amigos que nos ajudam a nos readaptarmos no mundo espiritual e darmos continuidade ao nosso progresso.
No plano espiritual nós podemos algo aprender e nos preparar para reencarnar, mas há um avanço que só se verifica e ocorre por meio da reencarnação. Nos Prolegômenos os Espíritos dizem a Kardec: “o homem quintessencia o Espírito pelo trabalho e tu sabes que não é senão pelo trabalho do corpo que o Espírito adquire conhecimentos”. Assim, há conhecimentos que só com a maturação na carne, em múltiplas encarnações, serão apreendidos (e testados).
É mais adequado usar o termo “desencarnação” do que “desencarne”. a) A palavra Umbral foi usada pela primeira vez por André Luiz, através da psicografia de Chico Xavier, no livro inicial da série “Nosso Lar”. Umbral é muito semelhante ao que ensina a tradição católica sobre o purgatório e o inferno. A forma como vivemos na Terra irá determinar o “se” e “como” iremos passar pelo umbral, e que tipo de umbral conheceremos; b) Se tivemos uma vida digna, normalmente os parentes que também assim viveram, e nos antecederam, vêm ao nosso encontro. c) Todos precisamos de auxílio, inclusive para o desligamento dos laços que ligam o Espírito ao corpo. A Misericórdia divina não nos faltará quando sinceramente a buscamos. Recomendamos leitura do capítulo III de O Livro dos Espíritos.
Sim. A Divina Misericórdia permite que voltemos sobre os próprios passos, refazendo o destino, através da reencarnação. Em cada existência corpórea, o Espírito recebe oportunidades para reparar equívocos cometidos em existências anteriores e para desenvolver novos aprendizados. Ler Questão 132, de O Livro dos Espíritos.
Realmente, a morte é como uma viagem de retorno à verdadeira vida: a vida espiritual. Quanto maior a naturalidade e aceitação da passagem, por parte de quem fica, maior a tranquilidade para o espírito que retornou à outra dimensão da vida. Uma opção de leitura é a obra “Quem tem medo da morte?”, de Richard Simonetti.
Os seres que amamos quando retornam ao mundo espiritual levam consigo seus afetos e desafetos. Em O Livro dos Espíritos, Parte Segunda, Capítulo IX, questões 484 a 488, os Espíritos respondem a Allan Kardec sobre “Afeição que os Espíritos votam a certas pessoas”. Também na obra “Nosso Lar”, do Espírito André Luiz, temos o caso dos pais do próprio autor, que exemplifica a capacidade de amor e renúncia de um cônjuge pelo outro, mesmo após a desencarnação.
Não há como ter segurança quanto a isso porque os Espíritos superiores somente dão esse tipo de informação quando ela é muito necessária e será útil aos que a recebem, o que não é usual. Sobre o assunto, pode-se considerar as reflexões feitas no próprio “Estudando O Livro dos Espíritos”, quando da análise do item VI da Introdução de “O Livro dos Espíritos”, que traz o resumo dos principais pontos da Doutrina Espírita. Nesse item, verifica-se que os Espíritos Superiores se ocupam apenas do que contribua, efetivamente, para a evolução dos encarnados e desencarnados. Já os inferiores, de forma inversa, respondem a tudo e se aproximam de pessoas que são impelidas mais pela curiosidade do que pelo desejo de se melhorarem, possibilitando que sejam vítimas de fraudes ou mistificações.
Não há um período determinado ou padrão entre uma encarnação e outra, variando de acordo com a evolução e necessidade de cada Espírito. Em O Livro dos Espíritos, Parte Segunda, Capítulo VI, que trata “Da vida espírita”, nas questões 223, 224, 224a e 224b, os Espíritos respondem a Kardec que o mais comum é que os intervalos sejam mais ou menos longos e dependem do livre-arbítrio.
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