Allan Kardec, ao escrever sobre esse médium, enfatiza: “O Senhor Daniel Dunglas Home era um jovem de costumes simples e suaves, de um caráter afável e benevolente sobre o qual o contato das grandezas não lançou nem arrogância e nem ostentação”. A Narrativa completa de Allan Kardec sobre o Sr. Home, se encontra na Revista Espírita de 1858, mês de fevereiro, e de 1863, mês de setembro, com riqueza de detalhes sobre as qualidades excepcionais do referido médium, sobretudo a sua simplicidade. Enfatizava Kardec: “O Senhor Home é um médium do gênero daqueles que produzem manifestações ostensivas, sem excluir, por isso, as comunicações inteligentes; mas as suas predisposições naturais lhe dão, para as primeiras, uma aptidão mais especial. Sob a sua influência, os mais estranhos ruídos se fazem ouvir, o ar se agita, os corpos sólidos se movem, se erguem, se transportam de um lugar a outro através do espaço, instrumentos de música fazem ouvir sons melodiosos, seres do mundo extracorpóreo aparecem, falam, escrevem e, frequentemente, vos abraçam até causar dor. Ele mesmo foi visto, várias vezes, em presença de testemunhas oculares, elevado sem sustentação a vários metros de altura.