Kardec e os Espíritos superiores não falaram dessa forma, mas o ensinamento espírita que deixaram registrado nos orienta no sentido do amor e da fraternidade, esclarecendo que não devemos julgar, mas orar por todos, inclusive os que se fazem nossos inimigos pessoais ou coletivos. Acrescentam que precisamos fazer todo o bem possível, única forma de influenciar os que se dedicam ao mal, evidenciando a eles que o caminho do bem é o único que proporciona a paz, a segurança e a felicidade sem mesclas.

O Espiritismo não opina ou interfere nas crenças das pessoas. Portanto, não diz que não se possa acender velas, mas esclarece que, o que vale é a intenção da pessoa. Uma oração feita com sentimento pode alcançar o ser amado onde esteja, ainda que não possa vir ao local e ver o que a pessoa querida está acendendo velas ou não em sua intenção. Em resumo, o que vale é o sentimento que emitimos e que não precisa de rituais para se concretizar em benefício dos seres amados.

Podemos orar pelos seres, estejam encarnados ou desencarnados. Mais informações sobre a prece podem ser encontradas no Capítulo XXVII (Pedi e obtereis), de O Evangelho Segundo o Espiritismo, item 19.

Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo XXVIII, encontra-se uma Coletânea de preces espíritas, e todos os tipos de preces ali sugeridas possuem ‘Prefácio’ bastante esclarecedor. Resposta a essa pergunta pode ser encontrada na leitura do item “Aos anjos guardiães e aos Espíritos protetores”, do respectivo capítulo.

Orar é buscar a comunhão com Deus, com a finalidade de louvar, pedir e agradecer. Já evocar significa chamar, seja um ser corpóreo ou incorpóreo. Para entender melhor a prece sugere-se a leitura do capítulo XXVII (Pedi e obtereis), de O Evangelho Segundo o Espiritismo; e O Livro dos Espíritos, Parte Terceira, capítulo II, questões 558 a 666.